Por FEDACESE/BA
Nos dias 03 e 04 de outubro de 2023, Brasília se tornou o centro de uma onda de determinação e união das nossas categorias.
Um número expressivo de agentes comunitários de saúde (ACS) e agentes de combate às endemias (ACE) de todos os cantos do Brasil, com destaque para nossa Bahia, reafirmou, mais uma vez, por que somos uma corrente unida, coesa e forte.
Mas uma questão não queria calar na capital federal, era outra, como tantos de nós conseguem chegar rapidamente em Brasília, todos com a mesma determinação e vestidos a mesma camisa?
A resposta reside na poderosa força das caravanas populares que prontamente atenderam ao chamado e orientação da Confederação Nacional - CONACS.
Estima-se que mais de 50% dos participantes desse movimento chegam ao Planalto Central graças às caravanas organizadas por trabalhadores e membros de federações e sindicatos. Uma tática vitoriosa usada pela categoria desde os primórdios anos de nossa luta.
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O pessoal da Caravana prontos e atuantes |
Mas quem são essas pessoas se empenharam em garantir a presença dos companheiros e companheiras no DF via caravanas? Uma das diversas é a incansável diretora da Federação Baiana, Cristiane Costa Santos, da cidade de Firmino Alves, Sul da Bahia.
Há mais de uma década, ela atua como organizadora de caravanas para luta em Brasília, mobilizando contingentes da categoria de toda a região, incluindo colegas de Itabuna, Ilhéus e diversas outras localidades vizinhas.
Cidades que, graças à determinação dessa diretora sindical, sempre marcam presença nas batalhas, sobretudo no Dia Nacional do Agente Comunitário de Saúde e de Combate às Endemias, celebrado em 04 de outubro, e em outros momentos importantes quando são convocadas pela presidente nacional Ilda Angélica, da CONACS.
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Momentos na estrada |
Conforme aponta Cristiane, a tarefa não é das mais fáceis, pois na estrada enfrentam uma infinidade de desafios, mas no fim das contas, tudo se encaixa e da certo.
"O mais importante é que estamos sempre na luta. Alguns companheiros chegam a passar mais de três dias na estrada e mal conseguem descansar ao chegar. Tudo isso em nome da luta e dos avanços que conquistamos. Nossos direitos nunca nos foram dados, mas conquistados graças a noss organização e sacrifícios.”
Mas a cidade de Firmino Alves, entretanto, não fica sozinha nessa jornada. Outras também fizeram sua parte, contribuindo com contingentes de diversos tamanhos que completaram a luta no DF. Cidades como Ipiaú, Jequié, Poções, Gandu, Dias D'ávila, Teixeira de Freitas, também acrescentaram seu peso à impressionante força em Brasília.
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Pequena grande Caravana de Teixeira de Freitas |
Em resumo, com o trabalho nas bases e união de todos nossa luta continua unificada, e através dela é que damos voz às nossas demandas nos âmbitos decisórios e no mundo do trabalho.
Por fim, as caravanas baianas demonstram que a CONACS e a FEDACSE/BA, remam na mesma direção em busca de dias melhores para nós. Juntos somos mais fortes!
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