A Federação Baiana dos Agentes Comunitários e Agentes de Combate às Endemias (FEDACE/BA) realizou uma importante reunião em Salvador no dia 21 de novembro, onde foram discutidos temas relacionados ao passado, presente e futuro dos Agentes de Saúde.
Durante o encontro, representantes da FEDACE/BA, incluindo os diretores Tobias Albino, Ruthe Oliveira e Luciano Pereira, Nelson do Rosário, Josivaldo e a presidente Zilar Portela, coordenaram ações junto à Secretaria de Saúde do Estado (Sesab), à União dos Prefeitos da Bahia (UPB) e ao Conselho Estadual de Saúde (CES), em busca de soluções para as necessidades e interesses urgentes da categoria.
Diretoria presente |
Na Sesab, os diretores e a presidente da FEDACE/BA solicitaram a implementação de cursos voltados às atividades específicas dos Agentes de Saúde, bem como a certificação dos profissionais que ingressaram no passado mais de longe, década de 1990, e necessitam desses documentos para seus processos de aposentadoria. Em resposta, a superintendente da Escola Técnica da Sesab, Janaína Peralta, comprometeu-se a disponibilizar uma equipe para atender a essa demanda.
Os dinâmicos diretores Tobias, Ruthe e Luciano na UPB |
No CES, a FEDACE também buscou apoio para agilizar a pauta presente referente à proteção à saúde dos Agentes de Combate às Endemias no uso do inseticida biológico Vectobac. O presidente do CES, José Raimundo da Silva, agendou duas reuniões com os órgãos competentes e se comprometeu a oferecer total apoio à luta presente dos Agentes de Saúde.
Diretores da Federação com o presidente do CES |
Além disso, a FEDACE/BA recebeu um relatório da equipe de vigilância à saúde sobre a investigação do Vectobac. O documento confirma a dificuldade dos Agentes de Combate às Endemias em lidar com o produto e aponta que seu uso diário pode afetar a saúde desses profissionais no futuro, causando problemas respiratórios, dermatológicos e até mesmo câncer. Sobre ações na capital, comentou Tobias Albino:
Diretoria em reunião |
"O direito de acesso às reivindicações não é um privilégio, mas sim um direito fundamental. Enquanto uma frente das nossas lutas está voltada para aqueles que se aproximam do término de sua jornada de trabalho, buscando garantias de aposentadoria, a outra se dedica aos cuidados imediatos daqueles que enfrentam riscos no presente, visando evitar prejuízos futuros. Como todos os membros da federação baiana, mantenho constante vigilância sobre as questões do passado, presente e do futuro, promovendo um diálogo contínuo, transparente e participativo. Esse é o espírito que nos impulsiona na defesa dos direitos e interesses de nossa categoria."
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