Por SINDACESB
A Federação Baiana dos Agentes Comunitários de Saúde e de Combate às Endemias (FEDACSE/BA) está ampliando sua atuação pelo estado e mostrando que não está para brincadeira quando o assunto é justiça, equidade e dignidade.
Além de cuidar dos direitos dos ACS e ACE’s, a federação também tem buscado dar atenção especial às comunidades atendidas, local de trabalho da categoria, sempre com foco no respeito às diversidades.
Por isso, uma das últimas ações da FEDACSE/BA foi pra lá de especial. As diretoras Gleide Cristina de Oliveira e Suelma Silveira da comissão de etnia, raça e gênero, da Secretaria da Mulher da Federação, visitaram a Aldeia Indígena Pataxó, em Santa Cruz de Cabrália com o objetivo de conhecer e dialogar com mulheres do lugar.
Onde conversaram com Márcia Aratanga, uma liderança indígena da etnia Pataxó, para entender de perto como o SUS está presente no dia a dia do povo Pataxó e as dificuldades que as mulheres indígenas enfrentam para viver com mais justiça e igualdade.
Para a FEDACSE/BA, políticas de inclusão de gênero precisam ser pensadas e implementadas com a participação ativa de grupos historicamente marginalizados, uma perspectiva que alinha a atuação da federação a um compromisso com a justiça histórica.
Esse primeiro contato foi fundamental para compreender as realidades vividas pelas mulheres indígenas no estado. A intenção da comissão é fomentar debates que resultem em ações concretas, capazes de responder às demandas específicas desses grupos e contribuir para a construção de um futuro mais inclusivo.
Dessa forma, ao se aproximar das lideranças indígenas, a secretaria da mulher FEDACSE/BA não apenas reafirma seu papel como promotora da justiça social, mas também insere sua atuação em um processo histórico mais amplo, que busca resgatar e valorizar as vozes das comunidades tradicionais, promovendo um diálogo entre passado, presente e futuro.
Gleide Cristina destacou que, com ações como essa, "a secretaria da mulheres FEDACSE/BA está fortalecendo os laços de solidariedade e abrindo caminho para um futuro onde a voz do povo seja realmente valorizada e incluídas nas pautas de reivindicação, com um foco especial nas condições das mulheres, que ainda enfrentam o peso das desigualdades estruturais da nossa sociedade."