📊 Raio X da Reunião com a Suvisa e Divast



Por Ruthe Barreto 

Iniciando o ano de 2025 a federação baiana dos agentes de saúde (FEDACSE) foi a Salvador, capital do estado. Uma agenda de três dias com os órgãos competentes, responsáveis pelas atividades dos Acs e Ace no estado, a comissão de diretores liderada pela presidente Zilar Portela, estiveram na Sesab( Secretaria de saúde do estado da Bahia) para dar continuidade às discussões sobre as pautas pendentes que estavam em andamento no ano de 2024. 

Pautas essas que visam a melhoria de trabalho dos profissionais, os diretores se reuniram na superintendência de vigilância em saúde ( Suvisa ) e na Divast ( Diretoria de vigilância da saúde do trabalhador).



Levamos ao conhecimento desses órgãos as inúmeras denuncias que recebemos de colegas que estão em atividades de campo com o inseticida Vectobac, produto químico que se mostrou nocivo quando manuseado sem os epis adequados e em alguns casos recebemos relatos de que mesmo com o equipamento de proteção individual, houveram intoxicação, devido a atividade dos ACE serem também ao ar livre onde este produto se dispersa com facilidade ao ser manipulado. 

A federação insiste com a posição de que a saúde dos Agentes de combate às endemias não podem trabalhar com este produto pois não tem o amparo devido em seus municípios, que assegurem a saúde dos mesmos. 



Sabendo que a discussão deve se estender para o Ministério da saúde, fomos buscar trabalhar junto com os órgãos que prontamente se colocou à disposição para enviar todas as notificações que chegarem e pede que continuemos fiscalizando e orientando os profissionais a denunciarem a falta do Epi e uma possível intoxicação. Apenas assim, conseguiremos avançar ainda mais. 



Fomos informados de que estarão em testes um novo método para parar a disseminação do vírus da dengue e iremos acompanhar. 

Também estaremos levando o assunto sobre a saúde do trabalhador, Acs e Ace para as conferências, estaduais e nacionais, no intuito de abrir uma discussão sobre como esses trabalhadores estão sem acompanhamento e precisam de cuidados. À federação baiana dos agentes de saúde, reinicia suas atividades em busca de amparar à todos de nosso território.


✊🏿 Federação Baiana dos Agentes de Saúde apoia a luta das trabalhadoras grevistas




Por FEDACSE/BA

Há 20 dias, as trabalhadoras da Tecnoplanta Florestal LTDA, responsável pelo viveiro de mudas de eucalipto da Suzano em Helvécia, Nova Viçosa-BA, estão em greve. A **Federação Baiana dos Agentes Comunitários de Saúde e de Combate às Endemias do Estado da Bahia (FEDACSE/BA)** manifesta total apoio a essa luta, que é um grito por justiça, respeito e condições dignas de trabalho.  

O Sindicato (SINTREXBEM), que representa essas mulheres, denuncia a hipocrisia da Suzano. A empresa tenta se distanciar, alegando uma relação “apenas comercial” com a Tecnoplanta, mas o viveiro foi construído por ela, está em sua propriedade e sofre inspeções frequentes. 

Como diz Lourival Júnior, presidente do SINTREXBEM: “Se tem pé de porco, orelha de porco, focinho de porco e rabo de porco, ou é porco ou é feijoada. Mas a Suzano quer nos fazer acreditar que é uma raposa.”  

Condições desumanas e humilhação

As trabalhadoras enfrentam um ambiente de trabalho hostil: cobranças públicas, alimentação com insetos e até pedaços de vidro, restrições ao uso do banheiro e falta de cuidado com gestantes. “Elas não estão em um clube”, diz a gestão, exigindo produtividade mesmo em casos de claro desconforto físico.  

O uniforme é mais um símbolo da desumanização. As calças, que se rasgam entre as pernas, exigem que as mulheres se exponham para mostrar o defeito a um funcionário homem, gerando constrangimento e indignação.  

Salários de fome e discurso de luxo

Enquanto a Suzano faz campanhas sobre igualdade de gênero e direitos humanos, as trabalhadoras do viveiro, maioria mulheres quilombolas, recebem salários que não ultrapassam um salário mínimo. A empresa até lançou uma iniciativa com a ONU e a OIT para promover “trabalho decente”, mas, na prática, o que se vê é a perpetuação de um capitalismo predatório e hipócrita.  




A luta das quilombolas por justiça 

As trabalhadoras do viveiro são, em sua maioria, das comunidades quilombolas de Helvécia, Juerana e Cândido Mariano. Histórias de exploração que remontam ao período escravagista ainda ecoam nessas terras, agora controladas pela Suzano.  

O SINTREXBEM está ao lado dessas mulheres, lutando por condições dignas de trabalho e igualdade. “Não vamos descansar até que essas mulheres tenham o respeito e os direitos que merecem”, afirma Silvânio Oliveira, diretor do sindicato.  

FEDACSE/BA apoia a luta por justiça e dignidade  

A FEDACSE/BA, por meio de sua Secretária da Mulher e da Comissão de Gênero, Raça e Etnia, manifesta total solidariedade às trabalhadoras da Tecnoplanta.  Lúcia Gutemberg, responsável pela Secretaria da Mulher da federação baiana e da Confederação Nacional da Categoria (CONACS), reforça:

“Essa luta não é apenas das mulheres quilombolas, mas de todas as trabalhadoras que buscam respeito e igualdade e melhores condições de  trabalho e saúde. Não é apenas das mulheres, mas do bem comum. Não focamos apenas na nossa luta, mas em outras também.Estamos juntas nessa batalha !”  

A presidente da FEDACSE/BA, Zilar Portela, também manifestou apoio, lembrando que a luta das mulheres da Tecnoplanta reflete a realidade de muitas trabalhadoras que enfrentam exploração e injustiça:

“A FEDACSE/BA está ao lado de todas as mulheres que lutam por dignidade e direitos. Não vamos descansar enquanto houver exploração e desigualdades em ambientes de trabalho que põem em risco a saúde dos trabalhadores e trabalhadoras, sejam da nossa categoria ou não, por isso somos solidárias as mulheres grevistas.”  

A diretora da Federação Baiana, Cris Oliveira, e do conselho de representantes Suelma Silveira e Luziene Dias, estiveram presentes em Helvécia e conversaram com as grevistas manifestando solidariedade e apoio.  A greve das trabalhadoras da Tecnoplanta é um grito por dignidade e respeito. A FEDACSE/BA convoca todos a se unirem nessa causa. Compartilhe essa história, denuncie a exploração e apoie a luta dessas mulheres!  





📍 A Federação Vai ao Quilombo



Por FEDACSE/BA

A Federação Baiana (FEDACSE/BA) segue ampliando sua atuação pelo estado, reafirmando seu compromisso com a justiça social, a equidade e a dignidade. Desta vez, a federação levou sua agenda de escuta e fortalecimento do diálogo até a comunidade quilombola de Helvécia, localizada no município de Nova Viçosa, onde vivem mais de quatro mil quilombolas.

As diretoras e conselheiras da comissão de gênero, etnia e raça da FEDACSE/BA, Suelma Silveira, Cristina Oliveira e Luziene Dias, foram recebidas por moradores da comunidade, incluindo Jane Krull, bacharel em Direito e estudante de Psicologia, e Maria Aparecida (Tidinha), uma voz ativa na luta pelos direitos da comunidade. 

Durante o encontro, as representantes da federação promoveram um diálogo essencial sobre a importância do Sistema Único de Saúde (SUS) para a comunidade e os desafios enfrentados pelas mulheres, especialmente as mulheres negras. 

A delegada sindical local Luziene Dias, conhecida por acolher ,quando necessário, as queixas das Agentes Comunitárias de Saúde de sua base e encaminhá-las ao SINDACESB, sindicato da categoria no extremo sul da Bahia, destacou a relevância desse debate: 

"A luta das mulheres quilombolas e trabalhadoras é a luta de todas nós. Precisamos unir forças para combater as opressões que nos cercam e garantir que nossas vozes sejam ouvidas."

O diálogo abordou temas estruturais como o machismo e o preconceito, que permanecem enraizados em uma cultura sexista, impactando profundamente a vida das mulheres. Apesar dos avanços e da maior conscientização da sociedade sobre essas questões, as mulheres quilombolas de Helvécia ainda enfrentam desafios diários para conquistar seus espaços e garantir seus direitos.




Além das conversas com os moradores, as representantes da federação também visitaram as trabalhadoras da empresa Tecnoplanta Florestal LTDA, responsável pelo viveiro de mudas de eucalipto da Suzano S/A, localizado na comunidade. 

As funcionárias estão em greve há 20 dias, desde 8 de janeiro, conforme informado pelo Sindicato - SINTREXBEM. A paralisação reflete a luta por melhores condições de trabalho e direitos laborais, uma pauta que também envolve questões de gênero e raça, já que muitas das trabalhadoras são mulheres negras que enfrentam uma dupla jornada de resistência.

Para a FEDACSE/BA, é fundamental que as políticas de inclusão de gênero e equidade racial sejam construídas a partir do diálogo direto com grupos historicamente marginalizados. 

Esse encontro com a comunidade quilombola de Helvécia representa um primeiro passo importante na construção de uma agenda de reivindicações que atenda às demandas específicas dessas mulheres e fortaleça o protagonismo feminino nas lutas sociais.

Ao aproximar-se das lideranças quilombolas e das trabalhadoras locais, a FEDACSE/BA reafirma seu papel como promotora da justiça social e da valorização das vozes comunitárias, contribuindo para um futuro onde a igualdade e o respeito à diversidade sejam reais e efetivos. Como destacou Cris Oliveira, diretora da federação: 

"Nosso compromisso que é o da federação baiana - FEDACSE/BA e da Confederação Nacional -CONACS,  é seguir fortalecendo os laços de solidariedade e construindo caminhos para um futuro onde as mulheres negras, quilombolas e trabalhadoras sejam respeitadas, ouvidas em todas as instâncias através das suas reivindicações como protagonistas de suas próprias histórias."


📍 Salvador – Federação debate o uso do Vectobac e a valorização dos ACE’s na SUVISA




Por FEDACSE/BA

Na segunda-feira (03/02), a Federação Baiana dos Agentes Comunitários de Saúde e de Combate às Endemias (FEDACSE/BA) realizou uma reunião estratégica com a Superintendência de Vigilância e Proteção da Saúde (SUVISA) para debater temas essenciais ao fortalecimento e proteção dos ACE'S no enfrentamento das arboviroses no estado.

O encontro, que contou com a presença da superintendente Dra. Rívia, Sandra Maria Oliveira da Purificação e representantes da federação, representou um avanço significativo na busca por soluções integradas e eficazes para a saúde pública.  

Um dos principais temas em discussão foi o uso do Vectobac, um larvicida biológico utilizado no controle do Aedes aegypti, mosquito transmissor de doenças como dengue, chikungunya e zika. 

A FEDACSE/BA tem se posicionado de forma crítica em relação à adoção do produto, destacando a necessidade de uma análise mais aprofundada sobre seus possíveis impactos e eficácia. 



Para a entidade, o debate sobre o uso do Vectobac  deve priorizar a segurança dos agentes de endemias e das comunidades, além de considerar o conhecimento prático desses profissionais, que atuam diretamente no campo e conhecem os riscos e desafios locais.  

A presidente da Federação Baiana, Zilar Portela, reforçou, em nota,  a importância de incluir os agentes de saúde nas decisões sobre as políticas de enfrentamento às arboviroses. 

"Os agentes estão na linha de frente, atuando diretamente nas comunidades. Sua experiência e conhecimento são fundamentais para o sucesso das ações. Não podemos aceitar que decisões sejam tomadas sem a participação desses profissionais", afirmou.  

A diretora da federação, Ruthe Barreto, também destacou a urgência de ampliar as ações de capacitação para os agentes, garantindo que estejam sempre atualizados e preparados para os desafios do trabalho diário. 

Além disso, a FEDACSE/BA reforçou a necessidade de maior apoio aos núcleos regionais, com o objetivo de expandir a capilaridade das ações e fortalecer a integração entre os profissionais e os órgãos de saúde pública. 


Dra. Rívia, Sandra Maria e os  representantes da federação: Luciano,
Nelson, Ruthe, Zilar, Alex e Silvino


A reunião também abordou a importância de uma abordagem integrada no combate às arboviroses, com a colaboração de diferentes setores da saúde e da gestão pública. Outro ponto de destaque foi a organização do  1 º Encontro Estadual da categoria, um evento que promete reunir profissionais de  todo o estado para alinhar diretrizes e fortalecer a luta por políticas públicas mais eficientes.  

A FEDACSE/BA reafirma seu compromisso com a valorização dos Agentes de Combate às Endemias (ACE), a defesa de seus direitos e a construção de um sistema de saúde mais justo e eficaz para todos os baianos e baianas. 

Por meio da mobilização e do diálogo, a entidade segue trabalhando para garantir que as vozes dos agentes sejam ouvidas e que suas contribuições transformem positivamente a saúde pública no estado.

👁️ De olho no Vectobac


Por FEDACESE/BA

Na tarde da última terça-feira, 21 de janeiro de 2025, o uso controverso do Vectobac voltou ao centro das discussões durante uma live organizada pela FEDACSE-BA. O evento reuniu lideranças de diversas regiões da Bahia e representantes de instituições filiadas, com o objetivo de debater os riscos associados ao produto, já reconhecido como tóxico em sua própria nota técnica.

Relatos preocupantes marcaram o encontro, incluindo 20 notificações de problemas em Senhor do Bonfim. A falta de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) adequados e a pressão sobre os trabalhadores de campo para utilizarem o produto, mesmo cientes dos riscos à saúde, foram destacados como problemas urgentes. Além disso, a precarização das condições de trabalho e a desinformação entre muitos agentes agravam ainda mais a situação.

Durante a live, a presidente da federação, Zilar Portela, acolheu algumas propostas estratégica, como a de fortalecer a mobilização através da realização de encontros com trabalhadores de campo, colhendo relatos diretos sobre as condições reais de uso do produto. Essa iniciativa visa ampliar o entendimento sobre o impacto do Vectobac e orientar novas ações.

Os esforços iniciais contra o uso do produto já obtiveram resultados expressivos, como a atenção e uma resposta da empresa responsável pela fabricação do produto, o que gerou impactos nas esferas decisórias. Em 6 de junho de 2024, a FEDACSE/BA e a Sesab discutiram o uso do inseticida Vectobac, que será substituído pelo Espinosade em 28 municípios devido a problemas de saúde.

No entanto, o desafio permanece. A federação enfatizou a urgência de suspender imediatamente novas compras e eliminar o uso dos estoques existentes, protegendo a saúde e a segurança dos trabalhadores.

Nas próximas semanas, novas ações serão articuladas para avançar nessa luta. O compromisso é claro: o Vectobac não pode continuar colocando vidas em risco. Unidos, com organização e determinação, seguimos firmes na defesa dos direitos e da dignidade das categorias. A mobilização não para, e a luta continua!

📍 Feira de Santana - Bahia em obras e a Federação em movimento!

  Por FEDACSE/BA O governador Jerônimo Rodrigues (PT) assinou, nesta segunda-feira, 19 de maio, em Feira de Santana, a ordem de serviço para...